Mês Missionário 2015


Mês Missionário 2015

“Missão é Servir” é o tema escolhido para a Campanha Missionária de 2015. A reflexão para o mês missionário, celebrado em toda Igreja, dá seguimento à proposta da Campanha da Fraternidade deste ano “Fraternidade: Igreja e Sociedade. Eu Vim para Servir” (Mc 10,45).

O lema da Campanha Missionária 2015: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44), está baseado na narrativa do Evangelho, onde Cristo centraliza no serviço o perfil dos discípulos e missionários.

Servir dá sentido à missão: “Servir é uma das palavras que utilizamos na missão. Não existe missão, se não tiver serviço, porque serviço dá sentido à missão”, diz o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, ao explicar a escolha do tema.

Ele recorda que normalmente o tema da Campanha Missionária acompanha a Campanha da Fraternidade, a não ser nos anos em que ocorre um congresso missionário específico com sua própria temática.

O serviço é um forte apelo ao ser missionário, pondera. “Se enxerga sempre a missão no sentido de que Jesus fala aos discípulos, vão a todas as partes do mundo, a todas as nações levar a boa notícia (cf. Mt 28,19-20). Então, talvez, aqui na Campanha da Fraternidade, seria na sociedade, na Igreja, no Brasil e nós ampliamos isso. A missão no trabalho do servir aqui e também em todas as partes do mundo”.

As Pontifícias Obras Missionárias, recorda padre Camilo Pauletti, têm este carisma de olhar a dimensão missionária como um todo. Desejam que o espírito e a solidariedade missionária possam motivar os cristãos, os batizados e as igrejas particulares, a pensar no trabalho missionário em todas as partes. “É de fato uma Igreja em saída, como diz o papa, que não olha só para si, mas vai além de si”.

Servir quem precisa mais: “É evidente que a missão colocada deste ponto de vista, muda o perfil do ser missionário”, enfatiza o diretor da POM, ao refletir sobre a postura do servo, ensinada pelo próprio Cristo na narração do Evangelho segundo São Marcos.

“Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos (Mc 10,44) enfoca essa situação quando dois discípulos de Jesus pedem um lugar na glória do Senhor, se preocupando consigo. Jesus mostra que deve ser o contrário. Aquele que quiser ser valorizado, seja aquele que mais serve, que não busque glória, mas projete o outro, porque no outro está Jesus Cristo”.

O serviço deste ponto de vista de Jesus, pontua padre Camilo, é estar preocupado com o outro, principalmente com aqueles com os quais o próprio Cristo se identifica. “São aqueles referidos na narrativa de Mateus, onde o Senhor irá se apresentar. “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava doente e foste me visitar ...” (Cf. Mt 25,35). Essa é a missão: servir e servir quem precisa mais”.

25 anos da Festa do Lavrador

A festa do Lavrador em Muqui foi idealizada pelo Pe. Frei Pedro Queiroz Macedo, (Frei Pedrinho) Agostiniano Recoleto, que apresentou a um grupo de jovens da Paróquia uma proposta para a Festa a exemplo de uma que acontecia na Capelinha em Franca- SP. Ele, Frei Pedro, muito animado, designou que iniciasse ali, A Festa do Lavrador.
A primeira Festa não aconteceu conforme o desejo de Frei Pedrinho, mas foi sem dúvida uma semana fértil lançada em uma terra sedenta de mudanças. A primeira festa que aconteceria por volta do ano de 1989, acabou se transformando num grande encontro no Salão Paroquial. Quando passamos o dia refletindo o seguinte trecho do Profeta Isaías; 65,17ss " Olhai, Eu vou criar um novo céu e uma nova terra; o passado não será mais lembrado e não voltará mais à memória. Alegrem-se e rejubilem para sempre por aquilo que vou criar. Olhai, vou criar uma Jerusalém cheia de alegria e um povo cheio de entusiasmo. Eu mesmo me alegrarei com esta Jerusalém e me entusiasmarei com o meu povo. Doravante  não se ouvirão nela choro nem lamentos. Não haverá ali criança que morra de tenra idade, nem adulto que não chegue à velhice, pois será como um amaldiçoado. Construirão casas e habitarão nelas, plantarão vinhas e comerão seu fruto. Não edificarão  casas para os outros habitarem, nem plantarão vinhas para os outros vindimarem. Os anos do meu povo serão como os de uma árvore, e os meus eleitos usufruirão do trabalho das suas mãos. Não trabalharão mais em vão, nem hão  de gerar filhos para uma morte repentina, porque serão descendência abençoada do senhor, eles os seus descendentes. Antes que eles me chamem, Eu lhes responderei; estando eles ainda a falar, Eu os atenderei".
Essa reflexão norteou o encontro que foi assessorado pelo Pe. Derli, coordenador da pastoral da terra da Diocese de São Mateus, (hoje falecido) que motivou os lavradores a continuar sua luta por dias melhores e por melhores qualidades de vida no campo. Animados por essa palavra profética os Lavradores decidiram que com o apoio da paróquia a Festa Continuaria cada ano numa comunidade.
A Primeira Festa no ano de 1990 aconteceu na Comunidade de São Luiz, com o Tema:Lavradores “Em Busca de Uma Terra Prometida” por Ninguém. E a partir daí cada ano um tema era discutido, MEIO AMBIENTE, USO INDISCRIMINADO DO AGROTÓXICO, ÊXODO RURAL, COOPERATIVISMO, entre outros. Foram temas que nortearam as primeiras Festas, que tinham um caráter Ecumênico e sempre uma grande celebração de partilha e reflexão que contribuíram para muitos avanços na agricultura, na formação de novas comunidades, e o mais importante: na concretização do sonho de transformar a grande produção em agricultura familiar, que hoje vemos o seu resultado na feira Livre que acontece semanalmente, na fartura de frutas e alimentos que são produzidos e ofertados pelos trabalhadores nas principais Festas religiosas da nossa paróquia, como na novena de São João Batista que tem sido a grande Ação de Graças.
O senhor Deus cumpriu a sua Promessa: “Eu vou criar um novo céu e uma nova Terra e o passado não será lembrado; alegrem-se e rejubilem para sempre por aquilo que vou criar. Olhai, vou criar uma Jerusalém cheia de alegria e um povo cheio de entusiasmo”. Vinte cinco Anos de Festa do Lavrador é o cumprimento da promessa de Deus na vida dos Trabalhadores Rurais da Paróquia de Muqui. Os Lavradores agradecem Ao Frei Pedrinho por aquela semente lançada em terra fértil e aos outros padres freis agostinianos da nossa paróquia, que sempre apoiaram e priorizaram esta Festa no Calendário da Paróquia.

Edna Maria da Silva































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