Paróquia São João Batista - Muqui ES: 29 de mar. de 2015

Mês Missionário 2015

Mês Missionário 2015

“Missão é Servir” é o tema escolhido para a Campanha Missionária de 2015. A reflexão para o mês missionário, celebrado em toda Igreja, dá seguimento à proposta da Campanha da Fraternidade deste ano “Fraternidade: Igreja e Sociedade. Eu Vim para Servir” (Mc 10,45).

O lema da Campanha Missionária 2015: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44), está baseado na narrativa do Evangelho, onde Cristo centraliza no serviço o perfil dos discípulos e missionários.

Servir dá sentido à missão: “Servir é uma das palavras que utilizamos na missão. Não existe missão, se não tiver serviço, porque serviço dá sentido à missão”, diz o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, ao explicar a escolha do tema.

Ele recorda que normalmente o tema da Campanha Missionária acompanha a Campanha da Fraternidade, a não ser nos anos em que ocorre um congresso missionário específico com sua própria temática.

O serviço é um forte apelo ao ser missionário, pondera. “Se enxerga sempre a missão no sentido de que Jesus fala aos discípulos, vão a todas as partes do mundo, a todas as nações levar a boa notícia (cf. Mt 28,19-20). Então, talvez, aqui na Campanha da Fraternidade, seria na sociedade, na Igreja, no Brasil e nós ampliamos isso. A missão no trabalho do servir aqui e também em todas as partes do mundo”.

As Pontifícias Obras Missionárias, recorda padre Camilo Pauletti, têm este carisma de olhar a dimensão missionária como um todo. Desejam que o espírito e a solidariedade missionária possam motivar os cristãos, os batizados e as igrejas particulares, a pensar no trabalho missionário em todas as partes. “É de fato uma Igreja em saída, como diz o papa, que não olha só para si, mas vai além de si”.

Servir quem precisa mais: “É evidente que a missão colocada deste ponto de vista, muda o perfil do ser missionário”, enfatiza o diretor da POM, ao refletir sobre a postura do servo, ensinada pelo próprio Cristo na narração do Evangelho segundo São Marcos.

“Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos (Mc 10,44) enfoca essa situação quando dois discípulos de Jesus pedem um lugar na glória do Senhor, se preocupando consigo. Jesus mostra que deve ser o contrário. Aquele que quiser ser valorizado, seja aquele que mais serve, que não busque glória, mas projete o outro, porque no outro está Jesus Cristo”.

O serviço deste ponto de vista de Jesus, pontua padre Camilo, é estar preocupado com o outro, principalmente com aqueles com os quais o próprio Cristo se identifica. “São aqueles referidos na narrativa de Mateus, onde o Senhor irá se apresentar. “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava doente e foste me visitar ...” (Cf. Mt 25,35). Essa é a missão: servir e servir quem precisa mais”.

01 de abril

Aconteceu na Igreja Matriz a Celebração Penitencial ou Confissão Comunitária. Foi presidida por Frei Gracione Augusto Alves. Muitas pessoas participaram desse momento da Misericórdia divina em nossas vidas!

31 de março

Terça feira Santa - Mesmo com a chuva aconteceu a tradicional Procissão do Encontro entre Jesus e Maria. As mulheres saíram da Comunidade São Francisco e os homens saíram da Comunidade Santo Ezequiel Moreno. Em seguida foi celebrada a missa na Igreja Matriz. A missa foi presidida por Frei Sérgio Sambl e contou com a participação de muitas pessoas.

30 de março

Segunda Feira Santa - Tradicionalmente acontece a Via Sacra ao Cruzeiro, mas devido a chuva não foi possível realizar a Via Sacra. Assim celebramos na Igreja Matriz. A missa foi presidida por Frei Fábio Freire Nôcal!

Amados irmãos e irmãs, paz e bem!

Quero dizer a todos que a Ressurreição de Jesus é a grande notícia e a grande mensagem da Igreja para este mês. Não existe nada mais importante para a Igreja que anunciar o Evangelho da Ressurreição. “Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria nossa fé”(1Cor 15,14). Vazia seria a pregação da Igreja e sem sentido seria a vida cristã. A Ressurreição de Jesus é que faz a diferença de tudo, que movimenta a Igreja em todos os sentidos, que anima e dá vida à Igreja. Sem o sopro da Ressurreição a Igreja não vive.

A Ressurreição de Jesus é a razão de ser da Igreja e de todas as suas atividades. É pela Ressurreição de Jesus, que a Igreja se faz presente no mundo inteiro para pregar e testemunhar o Evangelho. É por causa da Ressurreição de Jesus, que missionários deixam suas terras e suas famílias para testemunhar o Evangelho nos confins da terra. Sim, porque o projeto divino se realiza totalmente na Ressurreição de Jesus e isso precisa ser anunciado e, além disso, concretizado na vida de todos os homens e mulheres.

É por causa da Ressurreição de Jesus, que a Igreja se dedica a pastorais, que promove encontros, que congrega multidões, porque a Ressurreição de Jesus promove uma nova vida, um novo tempo e um novo modo de se relacionar na sociedade através da fraternidade. É por causa da Ressurreição de Jesus, que a Igreja se dedica à catequese e propõe caminhos novos para o povo, sem deixar de convidar todos a se tornarem discípulos e discípulas de Jesus. Quanto mais a Ressurreição de Jesus tocar a realidade da vida humana, tanto mais o mundo será iluminado pela luz nova do Ressuscitado e, com certeza, será um mundo diferente e melhor.

É por causa da Ressurreição de Jesus que a Igreja acredita no homem e na mulher e, insistentemente, propõe um novo modo de viver, fundamentado na fraternidade, na simplicidade e na partilha solidária dos bens. É por causa da Ressurreição de Jesus que a Igreja busca as periferias, para que a vida seja plena para todos, especialmente aqueles com mais dificuldades para dela participar. É por causa da Ressurreição de Jesus, que a Igreja defende a vida do homem e da mulher em todos os momentos, pois a vida é o único espaço, no qual o homem e a mulher podem conviver com Deus. Para que isso aconteça, continuamente e em todas as partes da terra, a Igreja não cessa de proclamar, cantar, celebrar e testemunhar que o Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia!

Feliz Páscoa a todos!

Frei Gracione Augusto Alves - Pároco

29 de março

A Paróquia São João Batista iniciou a semana santa com as celebrações de Domingo de Ramos que contou com uma grande participação das pessoas!

28 de março

A Paróquia São João Batista de Muqui realizou uma caminhada penitencial saindo da Igreja Matriz até a comunidade Nossa Senhora Aparecida (Rio Claro de Baixo). Foram quase dez quilômetros de caminhada. Ao término da caminhada Frei Gracione abençoou uma nascente lembrando a importância de cuidarmos do meio ambiente. Em seguida teve-se um lanche preparado com muito carinho pela comunidade. Deus abençoe a todos!

Quaresma: Tempo de Conversão

Podemos dizer que a Quaresma é o “tempo da graça”, tempo forte de conversão e de mudança interior. Tempo de deixar tudo o que é velho em nós. Tempo de assumir tudo o que traz vida para o ser humano. Tempo de graça e salvação, em que nos preparamos para viver de maneira intensa, livre e amorosa, o momento mais importante do ano litúrgico e da história da salvação: a Páscoa, aliança definitiva, vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.

A Palavra de Deus tem um lugar fundamental na espiritualidade da quaresma. Tal espiritualidade é caracterizada por uma atenta, profunda e prolongada escuta da Palavra de Deus. Ela ilumina a vida e nos chama à conversão, infundindo confiança e esperança na misericórdia de Deus. A Palavra de Deus motiva para atitudes como: reflexão, partilha do amor misericordioso e para a alegria de vivermos como irmãos e irmãs.

Eis agora o tempo favorável por excelência (2Cor 6, 2) tempo forte em que Deus fala através da sua Palavra, na santa liturgia, nos exercícios de piedade e caridade. De fato, nisto consiste o progresso espiritual do cristão que tende para uma união sempre mais íntima com Cristo nosso Senhor.

Aproveitando esta espiritualidade quaresmal, a Igreja Católica, no Brasil, propõe refletirmos com a Campanha da Fraternidade 2012, o tema Fraternidade e Saúde Pública. É uma oportunidade de fazer da Quaresma um tempo favorável de avaliação de nossas opções de vida. Conscientizar-nos de nossos direitos e deveres com relação à Saúde Pública. Corrigir os erros e aprofundar a vivência da fé cristã, aceitando Deus, os irmãos e realizando ações concretas de fraternidade e de solidariedade.

Neste sentido, as obras de caridade devem ser colocadas numa linha de solidariedade ativa e efetiva. A espiritualidade da Quaresma é apresentada pela Igreja como um caminho para o mistério Pascal de Cristo e manifesta-se nas obras de caridade: no perdão, na oração e no jejum. A ascese quaresmal é um exercício adequado, para redescobrir o caminho do discipulado de Jesus Cristo, assim como Ele mesmo disse: “quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt. 16, 24). A ascese cristã consiste numa total disponibilidade interior ao Deus salvador que não nos pede tanto a oferta de coisas, mas antes de tudo a nossa própria pessoa e um coração contrito.

Quaresma é também o tempo forte de atos de amor para com os irmãos. Lembremo-nos de que não há verdadeira conversão a Deus sem conversão ao amor fraterno. Nossa vida cristã deve corresponder à fé que professamos. E, no centro de nossa fé, está o Mistério Pascal de Cristo: sua paixão, morte e ressurreição. De fato, é a partir da entrega de Jesus na cruz e sua ressurreição, que se pode compreender o motivo de sua encarnação. Ele veio para nos dar vida plena. Mas, precisamos assumir nosso compromisso com o Evangelho e manifestar, com o nosso testemunho, a nossa esperança na salvação, trazida por Cristo nosso Senhor e Salvador.

Frei Agostinho Morosini - OAR